O governador Ratinho Junior sancionou o projeto de lei que autoriza e regulamenta o funcionamento de colégios cívico-militares no Paraná e que será desenvolvido conforme a disponibilidade orçamentária e financeira, e pode alcançar até 200 unidades no Estado.
As unidades deverão atender municípios com mais de dez mil habitantes e que tenham ao menos duas escolas estaduais na área urbana.
Os colégios cívico-militares terão gestão compartilhada: as aulas continuarão sendo ministradas por professores da rede estadual, enquanto os militares serão responsáveis pelas áreas de infraestrutura, patrimônio, finanças, segurança, disciplina e atividades cívico-militares.
Haverá um diretor-geral e um diretor-auxiliar civis, além de um diretor cívico-militar e de dois a quatro monitores militares, conforme o tamanho da escola.
A adoção do modelo proporciona igualdade de oportunidades de acesso, permanência e excelência educacional para os alunos, sendo vedada a seleção de estudantes por meio de teste seletivo de qualquer natureza.
O diretor cívico-militar será indicado pela Secretaria da Educação e do Esporte, responsável pela seleção por meio de entrevista e avaliação.
Os militares da reserva (aposentados) podem ser voluntários e eles serão remunerados por meio de diárias criadas por lei em 2017, cujo valor variará conforme a atribuição desempenhada na instituição de ensino.
O diretor-geral será escolhido por meio de processo seletivo.
Informações dão conta, de que o deputado estadual Hussein Bakri, representante da região, já teria articulado a implantação de unidades em algumas cidades da região, e que Marechal Rondon e Guaira, já estariam contemplados com colégios cívico – militares.
A informação ainda não confirmada pela assessoria do parlamentar.
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