A Câmara de Vereadores de Marechal Cândido Rondon aprovou, na sessão desta segunda-feira (10), requerimento solicitando o empenho de deputados para garantir a permanência da sede Batalhão de Polícia de Fronteira no município.
Esta é a primeira iniciativa oficial da Casa de Leis, depois dos rumores surgidos nos últimos dias sobre a iminente transferência do comando do BPFron para Guaíra, onde recentemente foi inaugurada uma nova e ampla sede para a 2ª Companhia do Batalhão.
O requerimento, de autoria do vereador Cleiton Rodrigo Freitag (Gordinho do Suco) e aprovado por unanimidade, é endereçado aos deputados estaduais Alexandre Curi (presidente da Assembleia Legislativa) e Hussein Bakri; ao deputado federal Dilceu Sperafico e a Sandro Alex, secretário de Estado de Infraestrutura e Logística.
O objetivo é que eles intercedam junto ao governador para manter o Batalhão no município.
Conforme Gordinho do Suco, a permanência do BPFron é uma reivindicação legítima da comunidade rondonense, que reconhece o Batalhão como um pilar essencial da segurança e da proteção dos cidadãos.
Inaugurada em junho do ano passado, a 2ª Companhia do BPFron em Guaíra está instalada em um terreno de 65,5 mil m² e conta com mais de 5,5 mil m² de área construída. Com investimentos que chegaram a R$ 27,8 milhões, a estrutura é formada por oito edificações, dois prédios operacionais e um educacional, refeitório, alojamentos, canil, academia, piscina, oficina, pista de rolamento em concreto, calçamento interno e também externo, poço artesiano, rede de drenagem e rede de energia com entrada em alta tensão.
Do total investido, mais de R$ 22 milhões foram recursos da Itaipu Binacional e outros R$ 5 milhões foram pagos pela Prefeitura de Guaíra, enquanto o investimento do Governo do Paraná foi de R$ 500 mil.
Situação bem diferente vive a sede do Batalhão de Fronteira em Marechal Rondon, inaugurada em julho de 2012 e até hoje funcionando em um antigo salão de baile alugado.
Ao lado desta sede provisória estão as obras da sede definitiva do BPFron no município, paralisadas há vários meses.
A ordem de serviço para construção foi assinada pelo governador Ratinho Junior em janeiro de 2022 e previa investimentos de R$ 32,4 milhões e prazo de conclusão de 720 dias.
Comentários pelas redes sociais, atribuem essa nova polêmica ao fato de a população do município ter recusado a proposta do Governo do estado de construir um penitenciária em Marechal Cândido Rondon.
Para muitos, trata-se de uma represália diante da manifestação contrária da população.










